sexta-feira, 1 de julho de 2011

Reflexões nº4 - Dá para imaginar o tamanho do constrangimento?

Lane Valiengo
      
       Inês viveu 61 anos de uma contradição: seu sobrenome era Lindinho, assim, no masculino. Asenilson era metalúrgico. José Pião manteve a brincadeira e deu o nome de Joaquim Pipa ao filho. A família Trindade batizou sua filha com o nome de Santa.

         Benonília era filha de Cacimiro. Pode-se dizer que o nome dela carregava o congraçamento de classes: Maria Servo Reis.  Nicksia estava com 74 anos. Saionara tinha Netto como sobrenome, indicando uma certa insistência. Detalhe: ele deu seu sayonara cedo, aos 32 anos. Vivência viveu até aos 78 anos.

         Virgolina, filha de Delcídia, devia ser valente. João Coroado não viveu como rei. Isvalter era pedreiro. Antonio Sanção foi um forte ou um legalista? Marlene Sauda saldou seus débitos com a vida. Lédea foi vítima de um pequeno engano.

         Widnes Picosse era piloto de avião e foi longe. Zulmira Herária economizava. Dijalda deixou oito filhos, todos com Francisca ou Florentino no nome. Assem comerciou muito. Espera-se que Maria Stela Barco tenha encontrado calmaria. Olga Titionic poderia ter naufragado.

         Herbert Wood casou com Maria de Carvalho. O Tribunal de Justiça citou Albino Pinto Órfão. Maria Cacheiro era viúva. Felicindo trabalhava com empilhadeiras. Renauld era médico.

         Thereza Lista era organizada. Como todo oriental Ng era suscinto, às vezes minimalista. Naimo Aum construía. Maria Belas era uma só. Sonego era só o sobrenome de Eduardo, sem segundas intenções.

         Creunice era mãe de Dival.  O sobrenome de Eurídia era Raposo. Manuel Ganança era também Inocêncio. E Queta Fernanda chegou aos 96 anos.

         Britivaldo era funileiro e Olendina colocou o nome de Rubenita em uma das filhas. Cláudio Saborito provou muita coisa e Gorque Nunes partiu em novembro de 2010, quando estava com 89 anos. Wu Woci era um exemplo de concisão e Minervino era misericordioso.

         Ana Lídia Jardinetti cultivou bons sentimentos. Washington deixou as filhas Roslane, Onesia e Loreneide. E Filadelfo se foi uma semana depois de Jeifer. Carlos Alberto era filho de Oscarlina. Layane viveu só um ano.

         Capitulina viveu aos poucos. Lealdo vigiou. Saada escapou. Alanilde partiu. Luzival era filho de Luiz Beato. Amadeu Pinto Órfão ficou sem sua Yolanda. Idantina esperou até março. Renata era filha de Erito. Redilmar era autônomo. Paulo Abate era militar. A ascensorista Saturnina ascendeu. Norma Virtuoso Porto acreditava muito na sua cidade.

         Além de se chamar Raimunda, o seu sobrenome era Cederboon. Valdice auxiliava os enfermos. Maria Alzenora era casada com Valdeque Gomes. O filho de Francisca Modestina foi embora sem alarde. Percina poderia ser personagem de novela. Iris era filha de Alborina. Miria era um caso de economia. E Ney Faria Batalha não luta mais.

         Leurides se desquitou. Oswaldo era filho de Titolina e Edivaldo batizou um dos filhos com o nome de Benqueize, o médico televisivo. Viviane deixou o filho Lanay. Jessileine Epiphanio secretariava. Noêmia era filha de Rozeno. José era casado com Aliete Valida de Jesus. Geanini era esposa de José Mineiro. Francisca das Chagas deixou o filho Maxideles. E Arione Faria fez.

          A todos, nossos sinceros respeitos...

Um comentário: