segunda-feira, 23 de maio de 2011

TRATAMENTO PREVENTIVO DO NOME

Paulo Matos

Não precisa ser médico da área de Saúde Pública ou sanitarista para perceber os benefícios da saúde preventiva, para evitar os danos e seus nefastos resultados. As crianças necessitam proteção, os adultos tratamentos de seus males. Os primeiros tem que ser levados por nós - ao vá dizer ao seu filho “procure um médico” ou “procure um advogado”. Mas eles atingem a todos, estes males que, em número crescente, crescem conosco e não raro duram quase um século, causando sofrimento disfarçado de bom humor. É como as pessoas fazem quando 10 em cada 10 riem e zombam de seu nome, fazem perguntas, ironizam, fazem brincadeiras que aborrecem pensando ser originais: “Esta eu ouvi em 1946, logo depois da Guerra Mundial...”, pensa você.

Os nomes, como as doenças físicas, causam danos somáticos, mentais, que influenciam no seu bem estar, na sua vontade em sair à rua, de almoçar em restaurantes, em frequentar ambientes sociais - prejudicando a formação dos pequenos. Tudo para evitar aquilo que você teme, que são as estúpidas brincadeiras com seu nome: “Olha ele ai, o...” e ai vem as deformações que divertem a sala, menos você.

Quem vai agüentar as pressões são os médicos ortopedistas, generalistas, psiquiatras, são as nutricionistas e os médicos de estômago, rins, intestinos e todo o resto. É onde vai arrebentar nossa frustração pelo comportamento coletivo que julgamos sempre imutável. É o nome feio, que no caso é você mesmo, se incorpora e assume sua cara. E dá-lhe fisioterapeutas, cardiologistas, psicólogos, até que você descubra que o problema está dentro de você e na preguiça que você tem em procurar auxílio especializado (Dr. Gerson Martins). Ele já tirou muita gente do braço dos médicos e medicamentos para lançar em um novo mundo MUDANDO-LHES O NOME.

E o que é o nome feio? É aquele que seus pais, no entusiasmo de seu nascimento, pararam de refletir logicamente e deram os nomes mais estrambóticos para seus filhos, que vão amargar-lhes por toda a existência como dissemos acima. Já contei sobre o menino cujo sobrenome era “Gay”, alegre, do inglês.  Imagine o que ele sentia na escola, no grupo de amigos, na rua, nos primeiros empregos. Seus pais, compreendendo a questão, levaram-lhe ao advogado que retirou esta parte do nome como em uma operação cirúrgica – e o mundo mudou para ele. É simples.

Em uma época de predominância dos rótulos e dos títulos, esta proteção aos seus filhos é justa e necessária, como levá-lo ao médico. Não deixe esta questão passar como brincadeira, pois que é extremamente séria. Um nome feio pode ser mais grave do que inúmeras doenças físicas curáveis – mais fácil se livrar delas do que do nome. Ouça os pequenos e procure uma operação de mudança, de nome.

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