Lane Valiengo
Nomes comerciais (marcas) podem aumentar as vendas dos produtos, quando são bem escolhidos. Por isso há tanto esforço na busca de um nome que seja atrativo e funcional, que fique gravado na cabeça do consumidor. Ao mesmo tempo, exatamente pela sua força mercadológica, um nome comercial que alcance popularidade torna-se extremamente valioso. No mundo da Propaganda e do Marketing, um bom nome vale ouro, literalmente.
Levantamento da Consultoria Interbrand realizado em setembro de 2010 concluiu que a Coca Cola continua imbatível: é a marca mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 70,4 bilhões.
As empresas do setor de tecnologia e informática estão avançando sem parar: o segundo lugar é da IBM, com nada menos que US$ 65 bilhões e em terceiro, com US$60,9 bilhões, aparece a Microsoft.
O Google garantiu o quarto lugar (US$ 43,6 bilhões) e, entre as dez primeiras posições, surgem ainda a Intel, em sétimo (US$32 bilhões, a Nokia em oitavo (US$ 29,5 bilhões) e a HP em décimo (US$ 26,9 bilhões).
A lista das marcas mais valiosas inclui ainda a veterana GE em quinto lugar (US$ 43,8 bilhões); o McDonald`s em sexto (US$33,5 bilhões) e a Disney em nono (US$ 28,7 bilhões).
A Coca Cola ficou em primeiro lugar pelo décimo-primeiro ano consecutivo. Entre as cem primeiras, não aparece nenhuma marca brasileira.
Curiosamente, as marcas mais valiosas no Brasil são as dos bancos. Itaú (R$ 20,6 bilhões), e Bradesco (R$ 12,3 bilhões) abrem a fila. Em terceiro vem a Petrobrás (R$ 10,8 bilhões) e em quarto ficou o Banco do Brasil (R$ 10,4 bilhões).
A Skol tem a sua marca avaliada em R$ 6,5 bilhões), ficando em quinto lugar. A seguir surgem a Natura (R$4,6 bilhões), a Brahma (R$ 3,6 bilhões) e Antarctica (R$ 1,7 bilhões). A lista das dez mais inclui ainda a Vivo (R$ 1,4 bilhões) e a Renner (R$ 780 milhões).
Por aí dá para perceber que um nome pode valer muito mais do que sonha a nossa vã filosofia capitalista...
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